Mais um quadrinho de uma página…

Mais um quadrinho de uma página postado. Não tenho sido tão produtivo quanto gostaria (apesar de ser, com certeza, o melhor ano depois de muitos), mas sinto alguma evolução no método. Quero fazer algumas histórias maiores. Mas antes preciso criar uma certa velocidade nas histórias de uma página antes. Caso contrário entro nas minhas velhas aspirais descendentes (muito tempo dedicado a projetos que não terminam). Também percebi que as temáticas de minhas histórias ultimamente andam meio down. Não sei se posso fugir disso.

Quadrinhos que acabei de ler #2

Akira de Katsuhiro Otomo (1982-1990).

Na foto acima, a edição japonesa (à direita) e a brasileira ao lado. Tive contato pela primeira vez com a obra por volta de 1998, quando um amigo me emprestou as edições publicadas pela Globo aqui no início dos anos 90. Nessa época, os últimos números da HQ não haviam ainda sido publicados. Mesmo assim, a imersão que tive ao ler Akira me marcou profundamente. Edição por edição eu entrava naquele universo, conhecia aqueles personagens, vivia aquela história. Tentei durante um tempo encontrar as edições nacionais. Desisti. Acabei comprando algumas das edições japonesas. E, passados mais de 15 anos, para minha surpresa chega às minhas mãos uma nova edição de Akira em português, feita aos moldes da edição japonesa. Reler essa obra é reviver bons momentos e surpreender-se com o belíssimo trabalho de Katsuhiro Otomo, que, como todo grande clássico, resiste ao tempo.

Algumas suspeitas

  1. Talvez não exista um jeito certo de se fazer. Mas exista o SEU jeito certo de fazer.
  2. Talvez você esteja procurando no local errado. Ou a coisa errada.
  3. Talvez seja melhor ser MENOS racional. Seja apenas VERDADEIRO.
  4. Talvez você não precise chegar a algum lugar. Mas apenas AGIR como se a algum lugar esteja indo.
  5. Talvez, mas apenas talvez, você precise RIR de vez em quando.

De onde vem as ideias

Gostaria de saber. Mas suspeito que qualquer coisa que te interessa é um assunto que mereça uma investigação mais atenta. E talvez, dessa investigação, a vontade de dizer algo surja. E, talvez, contar histórias nada mais é do que falar sobre alguma experiência humana de uma forma não direta.

Quadrinhos que acabei de ler #1

Pírulas Azuis de Frederick Peeters (2001).

Pensei em fazer uma série de posts registrando minhas leituras recentes. Não pretendo fazer resenhas, pois julgo que minha opinião não deva ser levada em conta por ninguém e porque já existem muitos bons sites e blogues dedicados exclusivamente para este fim. Trata-se apenas de um registro das obras que tenho lido e que, talvez, de uma forma ou de outra, possam influenciar meus próprios trabalhos.

Meta para 2017

E ai, todos vivos?

Não gosto de fazer promessas, sobretudo em se tratando de quadrinhos (já falei que sou recordista em projetos abandonados?), mas li em algum lugar que se você não tiver objetivos claros e definidos, é quase certo que realmente não sairá do lugar. Então, um pouco desconfiado, vou tentar estipular uma meta possível:

  • 50 páginas de quadrinhos neste ano.

Sei que neste post falei que o razoável seria produzir 100 páginas em um ano. E sim, esse é o meu número mágico. Mas acho que é uma meta irreal pra mim hoje. Então, vou começar com uma meta possível.

Será que é possível? Vamos tentar.

Arte

Olá, tudo bem?

Mais uma nova historia curta no site. Este mês está sendo mais produtivo. Acho que a premissa de simplesmente fazer, não importa como, tentando cumprir minha meta de 2h diárias (aliás, está difícil atingir essas “poucas” 2h), está me ajudando a sair da inércia. Mas preciso balançar mais o chicote se quero mesmo levar isso à sério.

A ideia da HQ é um pensamento recorrente. De uma forma ou de outra, mesmo quem sente-se livre, está preso a um sistema no qual absolutamente tudo é medido de forma monetária. Em ultima instância somos escravos do dinheiro. E a arte, nesse aspecto, não é exceção.