Revendo os projetos abortados (editado)

(Mudei o título do post para evitar a autodepreciação) Depois de estudar um pouco mais de desenho nas ultimas semanas (logo posto alguns desses estudos), voltei a olhar meus projetos abortados e cheguei a primeira conclusão óbvia: cara, tenho muito a melhorar!

Meu melhor trabalho dessa leva foi esse: 

E ficou mais ou menos porque tive cuidado de estudar algumas fotos de referência (vou lembrar disso).

Segunda conclusão óbiva: não olhe seus trabalhos antigos! Terceira conclusão óbvia: bora desenhar!

Quer montar uma editora?

Sempre tive vontade de fazer quadrinhos, mas acabei fazendo faculdade para ser editor. Foi um acidente de percurso que me rendeu alguma experiência de vida e bons amigos. Hoje sei que não sou a pessoa certa para editar o trabalho de ninguém, mas também sei que tem gente com talento para editar e vocação para isso (como meu amigo Guilherme Kroll e o grande Lobo da revista Mosh! e editora Desiderata). Para esses, há algumas boas faculdades de editoração e alguns cursos livres, como esse que a Unesp irá ministrar. Fica a dica!

Tutoriais

Algo que estou descombrindo só agora é que copiar é bom. Não digo plágiar. Digo pegar aquilo que você gosta e reproduzir para entender como foi feito.

Se não me falha a memória, acho que foi Cartier-Breson (grande fotógrafo) que no final da vida abandonou a lente para fazer desenhos de observação, segundo ele copiar a realidade o fazia entendê-la (uma das poucas coisas que lembro da aula de fotografia na faculdade).

Outra boa forma de aprender é com tutoriais. Semana passada dei uma busca no Deviantart e encontrei muita coisa legal. Aos poucos estou melhorando meu desenho de figura humana.

Nos próximos dias quero reproduzir algumas páginas de bons quadrinhos como treino.

Quer publicar?

Bookess é um serviço que publica livros no formato digital e impressos sob demanda. É um site com boa apresentação e que não faz qualquer tipo de “seleção subjetiva” do que será publicado, ou seja, sem nenhum editor ditando o que será lançado ou não. Acabou o nhe-nhe-nhen: todos podem ter seu material publicado, basta tirar a bunda do sofá e produzir. Se será lido ou se dará dinheiro é outra história, mas suspeito que a resposta para as duas questões é a mesma de sempre: “se for bom, vende!”