O tipo de quadrinhos que gostaria de fazer

Não, não sou eu na foto! 

A ultima HQ curta que tentei fazer ficou muito ruim. Tão ruim que desisti na metade do caminho. Mas se é errando que se aprende, acho que devo insistir no erro. Digo, aprender com os erros.

Não consigo pensar em boas histórias curtas. Tenho um plot interessante aqui, mas nada que me deixe empolgado. Venho pensando em começar um projeto longo, dividido em capítulos curtos que são completos em si. Fico mais estimulado com essa idéia. Acho que o caminho é esse.

O que vou fazer? Tenho algumas pistas:

1. Algo que não tenha diálogos internos, descrições, monólogos ou qualquer tipo de narrador. Quero que o leitor entenda a história e formule o sentido por si só, sem meu velho e chato falatório. Quero mostrar o que acontece e não descrever.

2. Cotidiano. Sou um cara do mundo urbano,  gosto de ficção científica e de mundos apocalípticos, mas tudo com um pé no real, mundano, repetitivo e comum das pessoas. Tomar café, ir ao trabalho, encontrar um amigo, ler o jornal. Nada de capa e espada, orcs ou magos (talvez se eles morarem em alguma casa de vila do Ipiranga e trabalharem como atendentes de telemarketing).

3. Algo a mais. De vidinhas bestas e personagens neuróticos os quadrinhos “de autor” estão cheios. Cansei disso. Não quero ser o quadrinista “cabeça” (mesmo esforçando não seria, mas posso, como muitos, camuflar minhas deficiências parecendo ser). Quero diversão! Não a diversão bobinha, mas diversão. Não o drama simples, mas algo a mais. Algo que nos tire do cotidiano (2.) e nos diga que é possível viver algo mais além do convencional.

Hora de botar a mão na massa!

Dimensão sem Nome, mais uma música

A letra dessa música é horrível! Mas sou um cara sem amor próprio, por isso posto ela aqui. Sou eu cantando com um microfone de 5 reais, o Carlos (Solrac) tocando guitarra e o Rafael (Magnuz) tocando algo parecido com um amontoado de caixas de papelão que alguém um dia ousou dar o nome de bateria (alguns meses após essas gravações ele comprou uma bateria monstruosa de boa, mas infelizmente dessa época não temos nenhuma gravação).

DsN – uai

Música da minha antiga banda

Antes de ser o melhor quadrinista do meu prédio, eu tocava guitarra (muito mal), compunha (pior ainda) e até cantava (é melhor nem comentar).

Naquelas tardes dominicais eu (o mundialmente famoso Inteligível) e Rafael Fernandes (vulgo Magnuz Guerra) tentávamos tirar algum som de instrumentos bem precários com o auxílio de uma formação musical sofrível (falo por mim, o Rafael fez 8 anos de música e sempre foi bom de ovido e batuque).

Vez ou outra entrava algum maluco na banda, mas os caras sempre desistiam de tocar conosco porque éramos meio inflexíveis: não tocávamos cover.

Carlos (procurado pelo nome de Solrac) foi um desses malucos e faz parte dessa precária gravação da Dimensão sem Nome (DsN):

DsN – demo

Bloquinhos

Tenho produzido poucas histórias ou tirinhas. Porém, continuo desenhado, estudando e fazendo alguns testes.

Nessas ultimas duas ou três semanas deixei a cintiq de lado e estava só trabalhando no meu caderninho.

Quero fazer mais alguns desses treinos/testes e depois partir para uma fase de produção propriamente dita: tenho 3 pequenas ilustrações para fazer e uma história curta na cabeça (para a Café Espacial, claro!).

Creio que as ilustrações farei na cintiq mesmo. Mas a história curta farei no papel, para sentir a diferença e, talvez, escolher qual é melhor.

Segue alguns rabiscos desses dias mal dormidos com o bloquinho de desenho: