Vou estar na Feira OGRA em SP

Alô pessoal de São Paulo! Vou participar da feira OGRA promovida pela Ugra Press no final deste mês de outubro!

Vou estar vendendo e autografando o Deslocados, meu primeiro álbum em quadrinhos publicado pelo Selo Cafe Espacial. Na mesa também vai ter outras publicações do Selo Café Espacial (Aymará do Laudo Ferreira e edições da Café), algumas raridades como a Isto não é uma revista de terror, além de alguns minilivros da Renata Torres. Só coisa fina! 🙂

A OGRA está em sua segunda edição e acontecerá na Galeria Ouro Velho, na Rua Augusta, 1371, no dia 29/10/2023 das 11h às 19h. Anota na agenda e aparece lá para trocar uma ideia e conhecer muito quadrinho dahora!

Ah! Outra coisa antes que eu me esqueça: tem saído algumas resenhas bem legais sobre o Deslocados. Estou colocando elas numa sessão nova no site chamada imprensa.

Pra quem conseguir ir na OGRA, até lá! E para todo mundo uma ótima semana! 🙂

Desenhos no caderno (speed drawing)

Alguns desenhos de possíveis personagens para a história que estou escrevendo. São rascunhos soltos usando alguma imagem de referência.

Estou há algum tempo escrevendo uma história que será um pouco mais longa do que as que estou acostumado a desenhar. Tenho os pontos importantes do roteiro delineados, mas estou escrevendo e rascunhando os caminhos que levam a esses pontos.

E é legal deixar se levar por esses caminhos, e chegar a outros lugares não previstos.

Hoje tive uma ideia para uma cena que me empolgou pelas possibilidades. E gostaria muito de compartilhar isso, porém, seria um grande spoiler da história. E isso é muito angustiante, porque acho que essa cena vai estar lá pela página 40 da HQ. E sei que vou demorar um bom tempo desenhando até chegar a esta cena e poder de fato mostrar para as pessoas.

Faz parte.

Bom, por hora é isso. Um grande abraço a todos!

O desenho completo:

Como foi o lançamento de ‘Deslocados’ na Bienal de Curitiba 2023

Foi minha primeira vez na Bienal de Quadrinhos de Curitiba e já estou ansioso para a próxima!

Como sempre, tenho baixas expectativas. Pensava que venderia entre 10 e 20 livros na Bienal. Afinal, faz muito tempo que não publico algo. Meu alcance nas redes sociais são, digamos, tímidas. Enfim…

Mas parece que tudo deu bastante certo. Houve reações muito positivas ao livro, seja pela capa, seja pelo conteúdo. E o público reagiu bem adquirindo o álbum. Foram mais de 80 edições nos 4 dias de evento. Fiquei bastante surpreso com o resultado!

Não só os números foram positivos. Conversar com as pessoas sobre o quadrinho foi mágico. Vou guardar na memória talvez não o nome de todos com quem conversei, mas os rostos das pessoas, suas palavras e reações. Por isso digo a todos que estiveram presentes: muito obrigado! Muito obrigado mesmo! 🙂

Foi muito bom também rever amigos artistas que há muito não encontrava dos quais gosto muito e pegar seus mais recentes trabalhos.

Também fiz novos amigos e tomei contato com artistas incríveis que conhecia só pelas redes sociais ou pelo trabalho impresso, ou ainda, via catarse.

Toda uma nova geração diversa e com trabalhos ricos e empolgantes. Pessoas engajadas com seu trabalho, dedicando suas vidas a esse ofício solitário, árduo e apaixonante que é fazer quadrinhos.

Além do pessoal da imprensa especializada que deu aquela força sem a qual o evento e as obras expostas não teriam o mesmo alcance.

Infelizmente não consegui rodar todas as mesas individualmente como gostaria.

Obrigado ainda à Cafe Espacial na figura de Sergio Chaves e Francylene Silva, e à Letícia Las Casas por ter ajudado na mesa. Sem vocês seria impossível! 🙂

PS. Se você não adquiriu o livro, pode comprar aqui na nossa lojinha autografado.

PS2. Na minha conta do instagram tem mais fotos.

Comece pequeno

Se alguém me perguntasse hoje como começar a fazer quadrinhos, eu diria: faça histórias curtas.

Comece fazendo histórias de uma página. Faça umas 10! Quando estiver confortável com esse formato, passe para as histórias com duas páginas, depois três, e… você entendeu o lance.

Foi isso que fiz nos últimos anos.

E foi muito legal fazer isso. Porque se tudo de errado na história que você estiver fazendo: se o desenho estiver ruim, se a história não ficar lá grande coisa, é só tentar algo diferente na próxima. E bola pra frente.

Depois de um certo tempo, percebi que tinha um volume de histórias que seriam suficientes para organizar em algo parecido com um livro.

Nos últimos meses fiz uma seleção das histórias que mais gosto, e alguns ajustes: um final do qual eu não gostava, alguns desenhos que não ficaram do jeito que precisavam ser.

Ainda é cedo para dar mais detalhes sobre o projeto. Mas acredito que ainda esse ano essas histórias se materializarão em algo físico.

Conto em primeira mão aqui. Lógico!☺

Novamente. Se alguém me perguntasse como começar: “faça histórias curtas!”